Pensão alimentícia e divórcio: Saiba como a conciliação pode evitar processos judiciais e ser uma solução rápida

  • 23/04/2024
(Foto: Reprodução)
No Distrito Federal, Espaço Conciliar, na Asa Norte, recebe casos de família. Atendimento gratuito é feito pela Defensoria Pública em parceria com o Tribunal de Justiça e o Ministério Público. Espaço conciliar funciona das 8h às 18h na Asa Norte. Divulgação/DPDF Pensão, divórcio e reconhecimento de paternidade são alguns dos conflitos familiares que, muitas vezes, se transformam em longos processos judiciais. Mas sabia que dá para economizar tempo e dinheiro por meio da conciliação? "A justiça, quando é muito morosa, ela não é justa", diz a subdefensora da Defensoria Pública do DF Emmanuela Saboya. ✅ Clique aqui para seguir o canal do g1 DF no WhatsApp. No Distrito Federal, o Espaço Conciliar, na Asa Norte, recebe casos de famílias para que as partes envolvidas fechem acordos antes de iniciar um processo judicial. O atendimento gratuito é feito por meio de uma parceria entre a Defensoria Pública, o Tribunal de Justiça e o Ministério Público (saiba mais abaixo). A estrutura existe desde abril do ano passado e, neste período, foram 4.284 sessões de mediação presencial – sendo que 90% delas chegaram a um acordo. De acordo com a Defensoria Pública, 8,5 mil ações acabaram não sendo encaminhadas para as Varas de Família do DF por conta da mediação de conflitos. A subdefensora Emmanuela Saboya diz que o principal objetivo é acelerar o processo de resolução dos conflitos para que as partes envolvidas cheguem a um denominador comum. "Aqui as pessoas conseguem resolver seus problemas de forma rápida. [...] O nosso foco é tentar resolver tudo por meio de uma mediação, de uma conciliação para que as próprias pessoas cheguem a um denominador comum. Elas saem daqui pacificadas. É uma questão mesmo de pacificação social”, diz Emmanuela Saboya. Quais os serviços são atendidos no local❓ Divórcio Consensual (com filhos ou sem filhos/com bens ou sem bens) ✅ Guarda e Convivência (somente entre genitores) ✅ Revisão de Guarda e Convivência ✅ Alimentos (pensão alimentícia) ✅ Revisão de Alimentos (pensão alimentícia)✅ Exoneração de Alimentos (pensão alimentícia)✅ Inventário (Que não envolva menores e incapaz)✅ Reconhecimento de Paternidade (com exame de DNA)✅ Reconhecimento de União Estável e Dissolução✅ Reconhecimento de Paternidade ou Maternidade Socioafetiva (que não envolva menor ou incapaz)✅ Quais os serviços não são atendidos no local❓ Idosos com mais de 80 anos❌ Menor de idade que corre risco de vida❌ Partes acompanhadas de advogado❌ Casos da área penal❌ Processos em andamento❌ Processos com audiência marcada❌ Partes com renda acima de 5 salários-mínimos❌ Partes com processos de outro Estado❌ Partes com problemas psiquiátricos ou psicológicos❌ Partes em situação de rua❌ Partes sem documentos ou precisando tirar a segunda via do RG❌ Partes com medida protetiva (violência doméstica)❌ Como ser atendido ❓ Casos de divórcio e pensão alimentícia podem ser resolvidos no Espaço Conciliar. Divulgação/DPDF Antes de ir ao Espaço Conciliar, se o interessado tiver alguma dúvida, pode entrar em contato por meio dos telefones: 129 (61) 2196-4300 caso a pessoa não esteja no DF (61) 99359-0002 exclusivamente para mensagens de texto via WhatsApp E-mail: gerencia.mediacao@defensoria.df.gov.br O atendimento pelos canais acima funciona de segunda a sexta-feira, das 9h às 12h25 e das 13h15 às 16h55. 👉 Para ser atendido no Espaço Conciliar, não é preciso marcar horário. Basta levar a identidade e a documentação da questão que precisa ser conciliada ao local no Edifício Juiz de Direito Josué Ribeiro de Sousa, na Quadra 909 do SGAN, em Brasília, no DF. No espaço, o atendimento é das 8h às 18h. 👉Se ambas as partes estiverem presentes, o primeiro atendimento de conciliação acontece na mesma hora. Endereço: Edifício Juiz de Direito Josué Ribeiro de Sousa, quadra 909 do SGAN, Asa Norte Horário: Das 8h às 18h, de segunda a sexta-feira Como funciona? Projeto de mediação de conflitos do TJDFT evita mais de 2 mil ações judiciais A conciliação é um método alternativo de solução de conflitos. O objetivo é prestar auxílio a qualquer cidadão na tentativa de resolução de um problema sem a necessidade de uma decisão judicial. O método conta com a ajuda de um conciliador ou mediador, que é capacitado para a função e que ajuda os envolvidos na demanda a encontrarem uma solução juntos, dentro da lei. O processo é dividido em três etapas e pode ser conduzido ou pelo DPDF ou pelo TJDFT dentro do Espaço Conciliar: Pré-mediação: primeiro atendimento com mediador e acolhimento inicial. Sessão conjunta de mediação: ambas as partes devem participar (pode ser presencial ou por videoconferência). É o momento onde será elaborado o acordo para a homologação por meio de uma construção conjunta com diálogo e com o auxílio do conciliador. Acordo judicial: feitos por meio da mediação são encaminhados para homologação judicial. Ele é redigido e assinado pelos participantes da sessão. Se alguma das partes não aceitar o acordo e quiser ir para a judicialização, o processo é enviado para algum Núcleo de Atendimento ao Jurisdicionado (NAJ), órgão do TJDFT. 👉 O g1 selecionou algumas dúvidas sobre a conciliação e mediação e a Defensoria Pública do Distrito Federal (DPDF) respondeu: Os conciliadores/mediadores são juízes? Não, são profissionais capacitados para identificar partes importantes do conflito e como ajudar as partes envolvidas. Eles devem agir de modo neutro e imparcial e sem favoritismo, preferência ou preconceito. As informações não podem ser divulgadas pois o conciliador tem o dever de guardar sigilo. Além disso, não podem fornecer aconselhamento jurídico. Quais são as vantagens de fazer um acordo? No acordo, solução é construída em conjunto pelas próprias partes e há mais chances de ser cumprido. Além disso, o acordo vale juridicamente tanto quanto uma sentença dada por juiz. Essa solução também é mais rápida, barata e menos desgastante que um processo judicial. Como as partes podem agir durante a sessão? As pessoas podem recusar, suspender ou interromper a sessão se acharem necessário. É o momento de falar, mas também de ouvir e é preciso respeito. É obrigatória a presença do advogado ou defensor público durante a sessão? Não, já que durante a sessão é uma oportunidade de protagonismo e diálogo entre as partes envolvidas no conflito. Se houver dúvidas jurídicas importante durante a sessão quem pode resolver? Como o mediador não pode fornecer aconselhamento jurídico, a sessão pode ser suspensa para que as partes consultem advogados por telefone ou videoconferência, ou ela pode ser interrompida e remarcada. LEIA TAMBÉM: VACINA CONTRA DENGUE: Faixa etária para imunização é ampliada no DF e outros estados; veja lista ASA SUL: Primeiro crematório do DF recebe licença para funcionar Leia outras notícias da região no g1 DF.

FONTE: https://g1.globo.com/df/distrito-federal/noticia/2024/04/23/pensao-alimenticia-e-divorcio-saiba-como-a-conciliacao-pode-evitar-processos-judiciais-e-ser-uma-solucao-rapida.ghtml


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