'Olha o bolso': pesquisa dá dicas para economizar na hora de ir ao mercado
- 12/09/2018
Fazer uma lista para abastecer a cozinha no início de mês é uma boa estratégia para economizar? O quadro "Olha o bolso" do Bom Dia Rio desta segunda-feira (7) reúne uma série de dicas para ajudar na hora das compras e não levar mais do que deveria do mercado.
O estudo da Proteste analisou 96 produtos desde limpeza até hortifruti e constatou variações de preço de até 700% em marcas, mercados e bairros no Rio de Janeiro.
A maior variação encontrada foi entre as frutas. A pesquisa apontou diferenças nos preços do quilo da maçã que foram de R$ 1,69 a R$ 13,49. Com o preço da mais cara, é possível comprar oito quilos da mais barata.
A laranja, por exemplo, pode custar de R$ 1,70 até R$ 11,95, sete vezes mais cara. O preço da pera também apresentou grande diferença, sendo encontrado por R$ 2,49 a R$ 15,59.
"A sazonalidade é a explicação mais óbvia, mas tem outros elementos: a quantidade de frutas e legumes comprados, o tamanho da rede que distribui. Importante lembrar que os preços tendem a cair, são produtos perecíveis. Para o consumidor que vai sempre ao mesmo mercado, várias vezes por semana, é interessante", afirma o economista da Proteste, Henrique Lian.
O estudo também analisou dois tipos de compra de mês: uma só com marcas líderes e outras com produtos mais baratos. Segundo a pesquisa, quem opta por comprar produtos de grandes marcas vai ter mais vantagem se fizer as compras na região da Barra da Tijuca.
Segundo a Proteste, um carrinho cheio sai entre R$ 465, enquanto na Tijuca, na Zona Norte, o lugar mais caro custa R$ 872. Mas, se a opção for por marcas mais baratas, o bairro do Maracanã é mais vantajoso, com uma lista completa de compras custando R$ 316.
O valor mais alto encontrado pelos economistas da Proteste foi no bairro de Copacabana, na Zona Sul do Rio. Um carrinho com produtos variados chegou a R$ 710, mais que o dobro.
